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Conforme o CRM já tinha avisado, dessa possibilidade acontecer, a morte de mãe e filha, ocorridas no Dona Regina, em Palmas, estão sendo apuradas pelo Ministério Público Estadual

O Hospital e Maternidade Dona Regina (HMDR) passou por uma vistoria da 19ª Promotoria de Justiça da Capital [...]

01/11/2024 às 09h34
Por: Redação
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Foto: Divulgação.
Foto: Divulgação.

O Hospital e Maternidade Dona Regina (HMDR) passou por uma vistoria da 19ª Promotoria de Justiça da Capital na manhã desta quinta-feira, 31, após o registro de óbito de mãe e bebê na terça-feira, 30, cuja família denuncia o atendimento realizado. O objetivo é apurar o episódio. O promotor Thiago Vilela esteve com o diretor-geral da unidade, Fernando Pinheiro de Melo, e requisitou cópias de prontuários médicos e relatórios das Comissões de Óbito e de Ética Médica, bem como documentos da Corregedoria do HMDR relacionados ao falecimento da gestante recentemente atendida. A direção do hospital tem 15 dias para enviar as informações solicitadas.

ENTENDA

A inspeção busca identificar eventuais falhas na prestação de serviços médicos ou a ausência de especialistas. Para isso, o promotor solicitou informações sobre o número de profissionais de saúde na maternidade, com foco nas especialidades de obstetrícia e pediatria, além da escala de plantonistas e o número mensal de atendimentos, detalhando os partos realizados.

AGENDA TAMBÉM COM SESAU

Após a vistoria no Dona Regina, a equipe do Ministério Público também esteve com o secretário da Saúde, Carlos Felinto Júnior, que detalhou medidas adotadas para o funcionamento do hospital, incluindo um aumento nas indenizações aos plantonistas, cuja publicação está na edição desta quinta-feira, 31, do Diário Oficial.

RISCO DE COLAPSO

Na penúltima semana de outubro, o Conselho Regional de Medicina (CRM) e o Sindicato dos Médicos (Simed) denunciaram em coletiva de imprensa o risco de colapso Hospital e Maternidade Dona Regina (HMDR) diante da debandada de profissionais. As entidades relatam que a questão salarial, as condições de trabalho, o volume de atendimento e a pressão são fatores que impedem a permanência de pessoal qualificado na unidade, o que prejudica a prestação de serviços públicos. Após o alerta, o Estado reajustou indenizações por procedimentos cirúrgicos e plantões extraordinários e agora corrige também a indenização por procedimentos obstétricos (IPO) e redefine o formato da contratação temporária de médicos especialistas.

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