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Júri popular absolve, pela segunda vez, Cléber Venâncio, acusado de matar taxista em Palmas

Crime aconteceu em 2015 na frente do filho da vítima. Decisão do júri é definitiva e não cabe mais recurso.

06/06/2025 às 07h15
Por: Redação
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Foto: Divulgação.
Foto: Divulgação.

Após oito anos de tramitação judicial, o Tribunal do Júri de Palmas absolveu, pela segunda vez, Cléber Venâncio da acusação de homicídio do taxista Alan Kardec de Oliveira, morto a tiros em janeiro de 2015. O novo julgamento aconteceu nesta quinta-feira (5) no Fórum da capital, e a decisão dos jurados encerra definitivamente o caso, sem possibilidade de recurso.

O advogado de defesa, Paulo Roberto, destacou que a absolvição reflete a ausência de provas que sustentassem a acusação. “O caso se encerra porque houve duas absolvições seguidas. Não cabe recurso. Ele foi absolvido e essa decisão é terminativa, fazendo jus ao conteúdo das provas, que não conduziam à condenação em nenhum momento”, afirmou.

Alan Kardec foi morto com cinco disparos em frente à própria casa, enquanto trocava o pneu de um carro da sua frota. Na época, a brutalidade do crime chocou a cidade, principalmente pelo fato de ter ocorrido na presença do filho da vítima, que tinha apenas 11 anos.

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A investigação inicial apontou Cléber Venâncio como suspeito após o depoimento de uma testemunha, que alegou ter seguido o autor dos disparos até sua residência logo após o crime. Com base nesse relato, o Ministério Público Estadual (MPE) denunciou Cléber, e ele foi levado a julgamento em 2019, quando foi absolvido pela primeira vez.

No entanto, o MPE recorreu da decisão, e a 2ª Turma da 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Tocantins anulou a sentença, determinando um novo júri. A nova sessão, concluída nesta quinta-feira, reiterou a absolvição anterior, encerrando o processo judicial.

A morte de Alan Kardec, um dos taxistas mais conhecidos e antigos de Palmas, deixou um vazio entre colegas e familiares. Com o desfecho do caso, a Justiça encerra um dos episódios mais marcantes da crônica policial tocantinense da última década.

 

 

(Reportagem: Allessandro Ferreira / Agência Tocantins)

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